CIRCUITO DA BOAVISTA GPHP Histórico Porto 2013
O Novo Honda Civic foi a viatura oficial da edição Grande Prémio Histórico do Porto 2013 do Circuito da Boavista e vai ser a viatura oficial do WTCC já neste próximo fim-de-semana, um dos poucos circuitos urbanos ainda existentes na Europa, com uma história iniciada nos longínquos anos 20 do século passado.A viatura oficial do Circuito da Boavista apoia a equipa da organização do evento nas suas várias solicitações com o apoio ao Sheraton Porto Hotel & Spa com transferes regulares. A Honda terá ainda várias iniciativas de activação de marca que irão decorrer na cidade do Porto em ambos os fins-de-semana.
Entre 21 e 23 de Junho teve lugar o Grande Prémio Histórico do Porto e no fim-de-semana seguinte, de 28 a 30, o Circuito receberá a etapa portuguesa do Campeonato do Mundo FIA WTCC.
Esta será uma etapa muito importante não só para a Honda, cuja equipa Castrol Honda World Touring Car competirá pela primeira vez em Portugal, mas também para o piloto português Tiago Monteiro que pela primeira vez pilotará o Civic WTCC.
De dois em dois anos, o Circuito da Boavista está de volta para fazer as delícias dos amantes dos carros e das corridas.
De 21 a 23 de Junho assistimos a um regresso ao passado com o Grande Prémio Histórico do Porto (GPHP), revivendo os velhos tempos do automobilismo com categorias automóveis desde os anos 30 aos anos 80, agora mais rápidos neste circuito urbano com características ímpares.
RESUMO FINAL GRANDE PRÉMIO HISTÓRICO DO PORTO 2013:
O Grande Prémio Histórico do Porto teve um derradeiro dia animado, com corridas intensas e bastante público a emoldurar o Circuito da Boavista, nomeadamente durante a corrida dos potentes protótipos e GT da Classic Endurance Racing. Foi uma prova onde os favoritos acabaram de fora. Primeiro foi Patrice Lafargue a ter problemas no seu Lola, e depois Frederic da Rocha a colidir com Jean-Marie Belleteste na curva do parque. Incidentes dos quais tirou partido Phillipe Scemama para garantir a vitória, diante do seu irmão Yves, numa ‘dobradinha’ de Sauber C5 BMW. Yvan Mahe (Chevron B21 BDG) também aproveitou os abandonos para chegar ao pódio, enquanto nos GT foi Didier Denat (Porsche 911 RSR) a impor-se, mercê do atraso sofrido no início por Nicolas D’Ieterin,(Porsche 935 K3). Na Classic Super Stock Luís Alegria pôde celebrar a vitória que não conseguiu na véspera, devido a uma infração no peso do seu Ford Escort MKI, batendo Albertino Sousa (Alfa Romeo GTV 2000) e João Andrade (Toyota Starlet). Este tirando partido do furo sofrido por Pedro Correa Mendes (Volkswagen Golf GTi). Luís de Barros conseguiu a desforra da derrota de sábado na Taça ANPAC de Clássicos, ao vencer a segunda corrida do fim-de-semana desta competição. O piloto do Porsche 911 RSR liderou da primeira à última volta, apesar da oposição de Carlos Barbot (Lola T70), até este fazer um pião numa das chicanes da Avenida da Boavista. A partir daí a altura a tarefa de Luís de Barros ficou muito mais facilitada, recaindo as atenções na discussão pelo segundo posto, que Barbot garantiu após uma recuperação consumada sobre o final da corrida, superando os Porsche de João Pedro Silva e Carlos Santos. Neil Fowler repetiu na segunda corrida dos monolugares mais antigos da Formula Ford Historic France o êxito conseguido na primeira, impondo-se desta vez a Alain Girardet e a Pierre Lombardi. Campos Costa imitou o britânico na competição dos monolugares mais modernos, apesar de ter tido mais oposição do que na véspera, graças a Michel Ghio. Na Sixties Endurance Ewan McIntyre (Lotus 15) somou a sua segunda vitória do fim-de-semana, apesar de não ter dominado a primeira metade da prova, que pertenceu por inteiro a Dominque Guenat. O abandono do francês com problemas no AC Cobra permitiu a McIntyre fazer uma prova solitária na segunda metade da corrida. O Trophée Legende reuniu os carros mais antigos e valiosos presentes no Circuito da Boavista e teve duas corridas completamente distintas. Na primeira Jean-Marc Fafond triunfou, impondo o seu belo Bugatti 35 B de 1939, depois do abandono, com a meta à vista de Gregory Ramouna. Na segunda este impôs o seu Bugatti 35 de 1927, dominando a prova como o fez no primeiro confronto. O dia findou com a segunda corrida da Historic Endurance, onde os percalços se sucederam, primeiro com o abandono precoce de Mário Silva, depois com a saída de cena do sempre espetacular Paulo Antunes. Uma situação de Safety Car contribuiu para apimentar novo triunfo de Michiel Campagne, que recuperou a liderança já perto do final, deixando para trás Max Boodie. Motores / Nuno Barreto
Fotos créditos In Vogue Lifestyle